Segundo as projeções de fevereiro da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica – CCEE, a expectativa é que o Preço de Liquidação das Diferenças – PLD médio de 2021 seja de R$ 96,26/MWh para o submercado Sudeste/Centro-Oeste, previsão 3% superior à apresentada em janeiro. Em um cenário mais otimista das condições energéticas, o valor pode fechar o ano em R$ 86,19/MWh na região. Já em uma situação mais adversa, poderá chegar até R$ 147,31/MWh. Para fevereiro, a expectativa é que a média seja fixada próxima dos R$ 157,00/MWh.

Com comportamento bastante semelhante, a expectativa é que o Sul deve terminar 2021 com um PLD médio de R$ 96,06/MWh, podendo variar de R$ 85,98/MWh, em um cenário mais otimista, até R$ 147,02/MWh na visão mais pessimista. Para o Nordeste, a projeção é de R$ 95,96/MWh para o ano, com possibilidade de variações entre R$ 85,88/MWh até R$147,00/MWh. Já no Norte, a expectativa é de uma média de preços em 2021 de R$ 96,07/MWh, com o intervalo entre R$ 85,99/MWh e R$ 147,02/MWh.

Ao longo de janeiro, as médias semanais do PLD variaram entre R$ 178,41/MWh, valor registrado no submercado Nordeste durante a 5ª semana operativa do mês, e R$ 306,12/MWh, calculado para o Sul e o Sudeste/Centro-Oeste na 3ª semana operativa. A CCEE fez a publicação dos preços todos os dias até as 20h, conforme previsto na regulação.

As estimativas e demais informações foram apresentadas durante o 3º Encontro do PLD, evento online realizado na última segunda-feira (01). Para quem não pôde acompanhar a reunião, ou gostaria de consultar alguns dos assuntos tratados, a Câmara de Comercialização disponibilizou em seu site o arquivo da apresentação exibida.

O PLD é utilizado para valorar a energia vendida e comprada no Mercado de Curto Prazo – MCP, ambiente em que são negociadas eventuais sobras ou déficits registrados nos contratos de fornecimento entre geradores, comercializadores, distribuidores e consumidores. Desde janeiro de 2021, o preço é calculado pela CCEE diariamente, com vigências para cada hora do dia seguinte, com base no Custo Marginal de Operação e considerando a aplicação dos limites máximos (horário e estrutural) e mínimo para cada período e submercado.

 

Fonte: www.ccee.org.br